Daniel Sá e Pedrinho Figueiredo

Daniel Sá e Pedrinho Figueiredo

Quinta-feira – 21/10/2021 a partir das 18h no youtube.com/farturabrasil

Pedrinho Figueiredo, flautista, saxofonista, compositor e produtor musical, gravou aproximadamente mil músicas em mais de 450 discos em vinil, cds e dvds. Atuou também como técnico de gravação e produtor musical em cerca de 250 discos e dvds. Trabalha com desenho de som para teatro e cinema e atua como consultor na área da acústica e da sonorização.

Com uma atuação com larga abrangência de gêneros, integra o grupo de Renato Borghetti há 30 anos, com quem se apresentou em mais de 40 países, tocando mais de 400 concertos só no continente europeu.

Há 23 anos, escreve arranjos para orquestras de câmara, sinfônicas e bandas sinfônicas, colaborando com a aproximação da música popular com as salas de concerto, tendo trabalhado com intérpretes regionais e nacionais. Entre eles: de Ivan Lins, MPB 4, Shana Müller, Zé Caradípia, Lenine, Zeca Baleiro, Luiz Carlos Borges, Nelson Coelho de Castro, Vítor Ramil e muitos outros, totalizando mais de oitocentos arranjos.

Em julho de 2017, com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, foi o solista da primeira audição de sua primeira peça sinfônica, “Lua Rosa”.

Em 2018 criou o projeto “Toque Show”, onde entrevista e toca com artistas convidados, enfatizando a música nesse consagrado formato de programa de bate-papo e gravou o primeiro disco ao vivo do pianista Paulo Dorfman, junto com Everson Vargas, no baixo, e Kiko Freitas, na bateria, remontando o quarteto que atuou no final da década de 80 em casas de jazz de Porto Alegre. Reencontrou também seu histórico parceiro da noite porto-alegrense, Antonio Villeroy, participando da gravação do DVD do compositor, com participação de Toninho Horta.

Ao longo de 2017 e 2018, produziu o cd Arrebol, do Trio Mafuá Instrumental, de Santa Maria, e o cd Cantos do Sul da Terra, de Demétrio Xavier, e, no final de 2018, integrou o espetáculo e foi o responsável técnico na captação do show do grupo vocal Expresso 25 com Ivan Lins, que está em processo de finalização.

Como técnico de sonorização, é o responsável técnico das apresentações do Renato Borghetti Quarteto, da Orquestra Villa-Lobos, do grupo vocal Expresso 25, do Vocal Sem Contraindicações e coordenou o Festival Choro Jazz de Jericoacoara, um dos maiores festivais de música instrumental do País, em 8 edições.

Está finalizando a produção do cd “Jogo de Peteca”, em duo com o pianista e compositor Paulo Dorfman. O cd traz somente chorinhos desse parceiro que influenciou várias gerações da música instrumental de Porto Alegre.

Em 2020 foi convidado para integrar o Coletivo Músicos Online, coordenado pelo Ajurinã Zwarg, com Itiberê Zwarg, Paulo Brandão, JP Ramos, Ricardo Sá Reston, Beto Corrêa, Mariana Zwarg e Carol Panesi. O grupo interpreta músicas de compositores de várias partes do país e do mundo. As obras recebem arranjos do experiente Itiberê Zwarg e são gravados pelos integrantes do coletivo, com mixagem e masterização de Pedrinho Figueiredo e Paulo Brandão. Em 2021 produziu, gravou e mixou, o cd Instantes, de Ronison Borba, acordeonista que traz um repertório solo de música contemporânea que está sendo muito bem recebido.

 

Daniel Sá, é considerado por muitos como um dos músicos mais completos de sua geração, o gaúcho Daniel Sá é daqueles artistas que transitam livremente por vários estilos musicais. Extraindo o que há de melhor das várias vertentes musicais que vivenciou, soube dosar um caldeirão de influências que une o apuro técnico das escolas mais acadêmicas do instrumento à liberdade de improvisação dos estilos populares, numa mistura muito bem equilibrada entre virtuosismo e bom gosto. Um dos grandes nomes do violão em projeto solo

Quem já assistiu a um show do acordeonista Renato Borghetti, provavelmente se deparou com o violão de Daniel. Os dois músicos dividem o palco há quase 30 anos, numa intensa parceria onde Daniel também desempenha os papéis de arranjador e
produtor musical.

Em suas apresentações solo o repertório é fruto de dois projetos nos quais o músico vem trabalhando: “A Canção Tocada” e “Fabricação Própria”. Este último, como o nome sugere, formado por composições do próprio Daniel. Algumas delas gravadas em seus projetos com Borghetti, como a belíssima composição “Vitória”, feita em homenagem à sua filha. Já em “A Canção Tocada”, o músico apresenta arranjos instrumentais muito bem elaborados para canções conhecidas como “Sapato Velho”, “Alfonsina y el Mar” e “Maracangalha”, sempre imprimindo um toque pessoal em suas versões seguindo a velha máxima de que a arte capaz de romper fronteiras é aquela que prima pela originalidade.

Nascido em berço musical, recebeu do pai as primeiras aulas de violão, tendo a música brasileira, especialmente as rodas de seresta, como ponto de partida. Aprofundou seus estudos em harmonia, improvisação, arranjo e graduou-se em violão na UFRGS.

Consolidou-se no cenário musical como um artista de voz própria que consegue imprimir suas digitais em cada arranjo ou performance que executa, conquistando o público em apresentações sempre arrebatadoras.