Instrumental Picumã

Instrumental Picumã

Quarta-feira – 20/10/2021 a partir das 19h20 no youtube.com/farturabrasil

Em outubro de 2013, cinco músicos atuantes no cenário musical do Rio Grande do Sul reúnem-se em uma nova proposta instrumental, para compartilhar suas ideias e experiências musicais, adquiridas em longo tempo acompanhando e produzindo
cantores e grupos musicais em espetáculos, gravações e festivais nativistas da região sul do Brasil.

Formam então o “Instrumental Picumã”, cuja proposta consiste em retratar a música regional gaúcha com influências e fusões de outras culturas vizinhas ao estado do extremo sul brasileiro. O grupo formado por: Paulinho Goulart no acordeon, Matheus
Alves no violão, Texo Cabral na flauta, Miguel Tejera no contrabaixo e Bruno Coelho na percussão; busca valorizar a sonoridade típica da música regional, agregando a sonoridade do choro e da bossa nova, dos ritmos latinos, como candombe, salsa e chacarera, além da sonoridade afro-brasileira. No repertório, composições autorais, além de releituras de compositores brasileiros e latinoamericanos.

“Picumã é como os gaúchos se referem à fuligem. A palavra tem origem indígena e representa aquela camada preta que se forma em chaminés e telhados devido à fumaça de fogões a lenha e fogos de chão. Picumã representa, portanto, o fogo que aquece a água pro mate, que assa a carne, e ao redor do qual o gaúcho se reúne e se aquece durante o rigoroso inverno do Rio Grande do Sul.”

Paulinho Goulart: Acordeonista, produtor musical e arranjador. Natural de Uruguaiana (RS) iniciou sua carreira musical aos 12 anos de idade, iniciado e influenciado pela raiz musical de sua família e desde então percorre os mais diferentes estilos musicais.

Texo Cabral: Natural da cidade de Cachoeira do Sul, flautista , veio para Porto Alegre na década de 70 com o grupo “Santa Preguiça”. A partir da década de 80 começou a fazer parte do movimento dos festivais de música nativista no Rio Grande do Sul.

Matheus Alves: Natural de São Gabriel, é instrumentista, arranjador e produtor. Tendo seu primeiro contato com a música regional, logo começou a estudar e atuar em outros gêneros musicais, absorvendo distintas influências que desenvolveram seu estilo único e peculiar de tocar.

Miguel Tejera: O contrabaixista Miguel Tejera é natural de Rivera, Uruguai, e reside no Brasil desde 2001. Aperfeiçoou-se no seu instrumento com os músicos uruguaios Popo Romano e Daniel Jacques, no TUMP (Taller Uruguayo de Música Popular).

Bruno Coelho: Aos 13 anos de idade obteve seu primeiro contato com instrumentos de percussão, iniciando-se assim a vivência musical e estudos de técnicas e ritmos em geral. Aos 21 anos, ingressou no curso de Licenciatura em Música da Universidade IPA Metodista, dando-lhe conhecimentos técnicos para ingressar na área de professor de música, ministrando aulas particulares e em grupo.