Domingo – 26/09/2021 às 18h no youtube.com/farturabrasil!
A cultura de Pernambuco transborda naturalmente no estilo de Amaro Freitas, pianista e compositor de 30 anos que é uma das grandes revelações do jazz brasileiro recente.
Influenciado pelo mestre do frevo Capiba, por Moacir Santos, Hermeto e Gismonti, mas também pelas grandes referências do piano jazz como Monk, Jarrett ou Corea, lançou o seu disco de estréia Sangue Negro em 2016 e conquistou de imediato a crítica, que nele encontrou uma nova vida no piano jazz.
Muito para lá do sempre predominante samba jazz, Amaro Freitas volta-se para a cultura nordestina e traduz o frevo, o baião, o maracatu, a ciranda ou o maxixe para a linguagem do jazz.
Contratado pelo selo londrino Far Out, o pianista já se apresentou em importantes clubes de jazz e festivais, dentre eles: Bari in Jazz e Grado Jazz (Itália), Unterfahrt Jazz Club (Munique), Casa da Música (Porto) e nas respeitadas Ronnie Scott’s (Londres) e Dizzy’s Jazz Club (Nova Iorque). Além disso, através do Rio Montreux Jazz Festival em maio de 2019, Amaro recebeu o convite para integrar a Academia do festival suíço, no qual teve o trompetista Christian Scott como o seu tutor.
Sankofa, o seu mais recente trabalho, conquistou a crítica internacional em importantes mídias especializadas, como: Jazzwise, MOJO, BBC Music Magzine , e na mais prestigiada revista de jazz do mundo: Downbeat.
Acompanhdo de Jean Elton (baixo acústico) e Hugo Medeiros (bateria) , o trio em 1h de espetáculo convida o público a desbravar novas rotas e experimentar a capacidade percussiva do seu piano, em complexos padrões matemáticos, ritmos imprevisíveis e hipnóticos.
Biografia
Nascido em 1991, o recifense Amaro Freitas é graduado em Produção Fonográfica e trilha carreira como pianista, compositor, arranjador e diretor musical. Através da música instrumental, ocupou espaços como: Paço do Frevo (PE) , SESC Pompéia e Auditório Ibirapuera (SP), Usina del Arte – Buenos Aires (ARG), Casa da Música ( Porto), Ronnie Scott’s ( UK ), dentre outros.
Foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental ( 2016), além disso , já se apresentou em importantes festivais de jazz, como: Buenos Aires Jazz Festival ( Argentina ) , Festival Conexiones ( Barcelona ), Rio das Ostras Jazz e Blues (RJ), Jurerê Jazz ( SC), Jazz na Fábrica (SP), Cerrado Jazz (BSB), etc.
No currículo também constam elogiosas críticas, que vão de Júlio Maria – Estado de São Paulo (SP), Juarez Fonseca – Zero Hora (RS), Leonardo Cavalcanti – Correio Braziliense (DF), José Teles – Jornal do Commércio ( PE) e Antônio Carlos Miguel – Site G1 à especialistas internacionais, como: Jane Cornwell – Evening Standard, Mark Sullivan – All About Jazz, e o respeitado crítico da Downbeat – Philip Freeman.
Amaro Freitas, também participou de gravações importantes, como do também pernambucano: Lenine ( Em Trânsito – 2018 ), e o projeto especial: “Existe Amor – 2020” de Milton Nascimento e Criolo.
Ficha Técnica:
Amaro Freitas – Piano
Jean Elton – Baixo
Hugo Medeiros – Bateria
Laercio Costa / 78 Rotações – Produtor Executivo & Manager
Vinícius Aquino – Técnico de Som
Foto: Helder Tavares
